as tormentas de Luis. (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


O corpo não espera. Não. Por nós
ou pelo amor. Este pousar de mãos,
tão reticente e que interroga a sós
a tépida secura acetinada,
a que palpita por adivinhada
em solitários movimentos vãos;
este pousar em que não estamos nós,
mas uma sêde, uma memória, tudo
o que sabemos de tocar desnudo
o corpo que não espera; este pousar
que não conhece, nada vê, nem nada
ousa temer no seu temor agudo...

Tem tanta pressa o corpo! E já passou,
quando um de nós ou quando o amor chegou.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

amar CAUSAS PERDIDAS importa

- Luis Pastor en Santiago de Compostela -Acto esta noite de EU- Inicio C.E. Eleccións Galegas - .

.
Por mi selva de palmeras
un azul de enredadera
Por la noche de mi pena
una urraca y un poema
_______________
.
Na secreta matriz que te modela,
Um peixe de cristal solta delírios
E como um outro sol paira, brilhando
Sobre as águas, as margens e os lírios.
__________________________

Luis Pastor, cantar para dicer. Sempre, él mesmo. E sempre, tambén, máis que un pracer escoitalo.

Ademáis, non saber-ía dicer por qué, penso que tambén él sabe,

que cando se comezan a gañar,

COMEZAN A SEREN, TAMBÉN,

CAUSAS DEFINITIVAMENTE PERDIDAS.

_________________________________________

.......................................................

.

2 comentários:

  1. Têm que ser grandes, esses amores. Porque são trágicos.

    ResponderEliminar
  2. E nestas alturas dá-me ganas de ser também galego. Ou pelo menos falar.

    ResponderEliminar